terça-feira, 14 de maio de 2013

Farol da Barra

FAROL DA BARRA 
Salvador – Bahia



O Farol da Barra ou Farol de Santo 
Antonio como também é conhecido, está localizado no Porto da barra em Salvador- BA.
O farol consiste em uma torre troncônica com alvenaria com lanterna e galeria, pintada em preto e branco, possui 22 metros de altura, que foi construído no interior do forte de Santo Antonio da Barra.
No século XVII o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, pois abastecia o mercado europeu com produtos variados, tais como: pau-brasil, açúcar, tabaco, algodão, entre outros, sendo necessário orientar as embarcações que chegavam à Baía.
Porém, no final do mesmo século, após o naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, em 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antonio da Barra foi reedificado em 1696, inserindo um farol: um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentado a óleo de baleia. De acordo com Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, este foi o primeiro do Brasil e o mais antigo do continente.

Em 6 de julho de 1832 um Decreto Regencial determinou que fosse construído na Inglaterra um farol mais moderno, substituindo o anterior, sendo instalado em 1839 um equipamento de luz catóptrico, cujo alcance era de dezoito milhas náuticas com tempo claro. 
Em 1937 o antigo sistema de iluminação “Barbier” (incandescente a querosene), foi substituído por luz elétrica e em 2 de dezembro de 1939 foi comemorado o primeiro século do Farol.
Em maio de 2011 o Farol foi aberto à visitação pública, 313 anos depois de sua construção, onde turistas e moradores locais podem conhecer sua estrutura e subir as escadarias espiraladas da torre de 22 metros de altura. O maquinário francês de 120 anos é ligado diariamente pelo faroleiro após o pôr do sol e desligado pela manhã. 

De lá se descortina a mais bela vista: a Baía de Todos os Santos, o mar aberto do Oceano Atlântico, além do fantástico pôr do sol, dito por poetas, moradores e turistas que visitam a capital baiana, sendo um dos cartões postais mais bonitos da Bahia. 
Quando você assiste ao belo espetáculo, que é o pôr do sol, especialmente no Farol, você sente a integração com a natureza e a forte presença de Deus, é realmente muito lindo, é uma sensação indescritível, eu recomendo.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Lagoa do Abaeté

Lagoa do Abaeté
Salvador – Bahia - Brasil







A Lagoa do Abaeté está situada a mais de 10 Km do centro da capital baiana, no bairro de Itapuã, cujo acesso principal começa pela ladeira Ibiama e vai até a Ladeira do Mirante, onde se pode ter uma ampla vista do parque. O Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté foi criado em 3 de setembro de 1993, com uma área de 12000 m². O parque possui ainda um centro urbanizado, onde as lavadeiras têm a sede da associação.
A Lagoa do Abaeté é resultado do represamento de antigos rios que corriam na região, somado ao acúmulo de águas da chuva. Suas correntes de água não se misturam, propiciando variadas temperaturas em toda a sua extensão. O visitante agradece o mergulho refrescante enquanto relaxa, curtindo o tempero da Bahia. Os mais de 18 mil m² de área preservada transformam o Parque da Lagoa do Abaeté em um dos maiores centros de lazer ecológico de todo o Nordeste.
Abaeté na língua tupi significa homem de palavra, forte, homem verdadeiro. É uma lagoa de mistérios e encantos, cercada por areias brancas. A lagoa de Itapuã, escondida em meio a belezas naturais, era reverenciada como sagrada pelos adeptos do candomblé. Apesar de visitada por muitos turistas, todos temiam o banho em suas águas, que segundo a lenda, engoliam em misteriosos rodamoinhos, cujas eventuais mortes por afogamento aumentavam a aura de mistério. Lagoa era usada por lavadeiras que em suas margens, ajudaram a manter vivas muitas tradições ancestrais que enriquecem a cultura de Salvador.



Apesar de ser uma APA - Área de Proteção Ambiental, e de ser um dos mais belos e famosos pontos turísticos de Salvador, além de ser e imortalizada nos versos e canções de Dorival Caymmi, a Lagoa do Abaeté está ameaçada devido à falta de cuidados. Frequentadores e visitantes reclamam da insegurança e da falta de manutenção do local.
De acordo com Feliciano dos Anjos, Presidente da Liga de Esportes do Abaeté, o lixo e a situação da quadra afugentam os visitantes. Iraci de Oliveira, baiana de acarajé, ressalta que os bares na maior parte do tempo ficam vazios dificultando a vendo dos produtos. O líder comunitário, Alex Cossino diz que: “O Abaeté é na verdade uma lagoa azul, hoje em dia é uma lagoa negra, que está secando e é uma tristeza, como se fosse uma lágrima indo embora”.
Porém, de acordo com o Inema - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, várias ações de manutenção foram realizadas, no sentido de preservar a lagoa, tais como: mutirões de limpeza, coleta seletiva de lixo e cursos de salvamento. Ainda segundo o instituto está sendo realizado um estudo para facilitar a gestão da área e a realização de novas medidas de prevenção e fiscalização do parque.
Diante disso, só nos resta esperar que o poder público e a iniciativa privada criem programas que incluam a comunidade para que juntos possam salvar a Lagoa do Abaeté do descaso, da falta de segurança, enfim, de todos os problemas sociais que envolvem o local, fazendo com que o parque volte a ser um belo cartão  postal e orgulho do povo baiano.









quarta-feira, 8 de maio de 2013


MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA

O Museu de Arte Moderna da Bahia foi fundado em 1959, idealizado pela arquiteta Lina Bo Bardi, que tinha como principal meta transformar o espaço também em um ponto de convergência, para que a arte, educação e cultura popular pudessem se encontrar.  O Museu possui um acervo de mais de duas mil peças, sendo que apenas 300 delas conseguem ter abrigo no próprio espaç , as outras estão guardadas em salas no Palacete das Artes.e a proposta   é reunir em seu espaço todos os tipos de linguagens artísticas , uma outra ação será a criação  do Museu Móvel Volante que consistirá em visitar bairros mais afastados do centro de Salvador, como o subúrbio ferroviário , deixando o MAM por uma semana dentro de um carro disponível para visitação, As tardes no MAM é de uma interação com seu público, a partir de um happy hour  jazzístico e aos finais de semana , há um projeto destinado ao público infantil intitulado Pinte no MAM , onde as crianças pintam em telas fornecidas pela própria instituição  como forma de expressar sua criatividade artística, . O Museu está localizado na Gamboa de Baixo – Centro com a mais bela vista para a Baía de Todos os Santos.

Fonte: Correio da Bahia, 04 de maio de 2013.

terça-feira, 7 de maio de 2013

 INTRODUÇÃO - O SURGIMENTO DA CIDADE DO SALVADOR

Fundada em 29 de março de 1549, Salvador foi a primeira capital do Brasil, posição que manteve durante 214 anos (1549-1763). A Baía de Todos os Santos era conhecida pelos navegadores portugueses desde 1501; sua localização estratégica na costa brasileira propiciava as ligações Portugal - Brasil - África - Ásia e a eqüidistância entre as regiões Norte e Sul do Brasil, aliada às condições requeridas para o abrigo seguro e a correta manobra das embarcações. Tudo isso determinou a sua escolha como local ideal para a construção da capital do Brasil. O conjunto arquitetônico colonial de Salvador é de grande importância para a História, possuindo inclusive o título de "Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade" conferido pela O.N.U - Organização das Nações Unidas. Ao longo dos três primeiros séculos posteriores ao descobrimento do Brasil, Salvador - Capital entre 1549 e 1763 - serviu de palco dos acontecimentos mais marcantes do País e se transformou na principal localidade do Atlântico Sul. Em 1501, uma expedição de reconhecimento à terra descoberta por Pedro Álvares Cabral deparou-se com uma grande e bela baía - batizada de Baía de Todos os Santos pelo navegador Américo Vespúcio, por ter sido descoberta no dia 1º de novembro. O grande golfo tornou-se, então, uma referência para navegadores, passando a ser um dos pontos mais conhecidos e visitados no litoral do Novo Mundo.Alguns registros históricos da época relatam ocorrências, como a saga do português Diogo Álvares, em 1510. Náufrago de uma nau francesa, ele foi acolhido pelos indígenas Tupinambás da região e chamado de Caramuru. Posteriormente, tornou-se membro influente da comunidade, formou as primeiras roças de cana-de-açúcar e algodão e casou-se com uma índia, batizada com o nome de Catarina Paraguaçu (filha de um cacique da tribo Tupinambá). Caramuru desempenhou importante papel na implantação do Governo Geral. Em 1549, o rei de Portugal D. João III nomeou o militar e político Tomé de Sousa para ser o governador-geral do Brasil e decidiu enviá-lo para a missão no dia 12 de fevereiro do mesmo ano. A armada, capitaneada pela nau Conceição, trazia mais de mil pessoas em seis embarcações: as naus Conceição, Salvador e Ajuda, duas caravelas e um bergantim. 
Postado por Valdete Nascimento

http://www.salvadortur.com.br/historia.htm

O Dique do Tororó
O Dique do Tororó é um dos mais famosos e belos cartões postais de Salvador. Construído pelos holandeses, no século XVIII, com um espelho d’água de cerca de 110 mil metros quadrados, o local sofreu sucessivas reformas com o passar do tempo. Em 1998, durante uma dessas reformas, o ponto turístico ganhou novos equipamentos de esporte e lazer, anfiteatro, centros comunitários e restaurantes, além de doze esculturas de orixás assinadas pelo artista plástico Tati Moreno.
LOCALIZAÇÃO DO BAIRRO DO ARENOSO

Bairro Fundado em 04 de Março de 1957 com apenas 6 familias.
O Nome do Bairro é pelo solo que é contido de Arenoso.
Faz fronteira com os bairros de:
Cabula 6,
C.A.B,
Sussuarana,
Nova Sussuarana,
Novo Horizonte
e Tancredo Neves.
Com a População de Aproximadamente 5,980 com Mercados,Lojas,Lan House,Panificadoras,Escolas e o Armazém do Arenoso e o Rio Beira Rio só anda na Boca da população.

Postado por: Valdete Nascimento
                                        
                                                                                                        Imagem retirada do portal do Mercado Modelo

                                                             Mercado Modelo
O prédio em estilo neoclássico, foi concluído em 1861 para abrigar a alfândega. O Mercado Modelo está localizado na cidade baixa de Salvador, mais precisamente na Praça Cayru. O seu entorno conta ainda com o tradicional Elevador Lacerda, a igreja da Conceição da Praia, a Marina da Cidade e o porto, completando o cenário multicolorido tão peculiar de Salvador. O Mercado Modelo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, abrigou no passado a Terceira Alfândega da capital. Portanto, é um dos melhores locais para comprar artigos típicos do folclore baiano, como rendas, artesanato e berimbaus. Possui mais de 260 lojas, abriga restaurantes de comidas típicas e, com frequência, é possível ver jogos de capoeira no local.
Instalado na antiga alfândega do porto de Salvador, no bairro do Comércio (Cidade Baixa), o Mercado está rodeado de elementos históricos. Desde o século XVI, a área é um dos principais acessos à cidade, por mar. O Mercado Modelo pertence à prefeitura de Salvador, e atualmente é administrado pela parceria SALTUR/ASCOMM. A ASCOMM (Associação dos Comerciantes do Mercado Modelo), fundada em 1986, tem por objetivo aproximar os comerciantes da administração municipal, bem como dos órgãos estaduais e federais. A ASCOMM também organiza o espaço das lojas, controla e fiscaliza a carga e descarga, contrata agentes de limpeza, e executa todas as campanhas de marketing, visando à divulgação do Mercado Modelo, além de oferecer todo apoio e incremento às atividades de turismo.

Referência:

http://www.portalmercadomodelo.com.br/ - Acessado em 07/05/2013

segunda-feira, 6 de maio de 2013



ESTAÇÃO FERROVIÁRIA ALMEIDA BRANDÃO - PLATAFORMA

A cidade de Salvador possui uma história muito rica e múltipla, estudada e debatida em várias obras. Escolhi para compor este blog, no entanto, falar sobre um pouco da História da Estação Ferroviária Almeida Brandão e a Ponte de São João, localizadas no bairro de Plataforma, Subúrbio Ferroviário de Salvador. Esta localidade é pouco conhecida da maioria dos soteropolitanos e baianos, mas possui rica beleza natural bem como histórica.
Plataforma era uma fazenda de um marinheiro português chamado Antônio de Oliveira Carvalhal. Sua fundação data de 16 de abril de 1638, dia em que o príncipe holandês, Mauricio de Nassau, desembarcou na praia.
Fala-se também que 1823 os portugueses bombardearam Plataforma. Se isto efetivamente aconteceu era porque o local estava ocupado por inimigos, muito provavelmente holandeses.
Apesar de todos esses acontecimentos, a estação ferroviária de Plataforma não tem o seu nome. Chama-se Almeida Brandão. Era um fazendeiro e teria construído no local uma usina por volta de 1851, transformada depois na Fábrica São Braz. Decorria o ano de 1860, justamente o ano da inauguração da ferrovia Calçada-Paripe.


Fábrica São Braz – Ruínas

HISTORICO DA LINHA

A linha-tronco da Viação Férrea do Leste Brasileiro (VFFLB) era a linha original da E. F. Bahia ao São Francisco, aberta entre 1860 e 1863 e ligando a estação da Calçada, em Salvador, à de São Francisco, em Alagoinhas, ainda bem longe do rio do mesmo nome. 



Esta linha foi incorporada pelo Governo baiano em 1903, repassada a outros concessionários até que em 1911 foi entregue à concessão da Cia. Chemins de FerFederauxduL'EstBresilien, de capital francês. Em 1935, a VFFLB foi criada pelo Governo para ficar com o acervo dos franceses, já sem interesse de mantê-la. Em 1975 foi definitivamente incorporada pela RFFSA como uma de suas divisões, depois de ter sido uma das constituintes desta, em 1957. O último trem de passageiros de longo percurso passou pela linha nos anos 1980, e hoje trafegam no trecho Calçada-Paripe, apenas trens elétricos metropolitanos, ainda sob a batuta da CBTU. Hoje todas as linhas baianas que sobram em atividade estão sob a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).




A ESTAÇÃO

A estação de Plataforma foi inaugurada em 1860 na linha original da E. F. Bahia ao São Francisco. Mais tarde passou a se chamar Almeida Brandão. É hoje uma estação de trens suburbanos tocados pela CTS (Companhia de Transporte de Salvador). Fica espremida entre o mar e o morro da Plataforma. É também chamada novamente dePlataforma. A linha de subúrbios entre as estações de Lobato e deParipe corre sempre junto ao mar e é um trajeto muito bonito. Em 1981, a estação atual foi construída substituindo a anterior.

(Fontes: Relatório da SR-7, 1984; Alexandre Santurian, 2002; Vagner Costa, 2008; Guias Levi, 1932-1984; Estradas de Ferro do Brazil, de Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr., 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)







A PONTE

A Ponte São João foi inaugurada em 1860, integrando o sistema ferroviário da capital, e foi construída por determinação do imperador D. Pedro II. Com 450 m de extensão, a ponte original foi erguida com materiais importados da Inglaterra. Em 1950, a ponte passou pela primeira grande reforma, com a sua duplicação, que foi insuficiente para permitir a passagem simultânea dos dois trens. Desde então, a estrutura nunca havia passado por uma grande reforma, o que provocou sério desgaste em suas colunas, principalmente em função dos efeitos da pesca predatória com bomba.


Em 2010 ela foi interditada sob recomendação do Ministério Público Federal (MPF), como medida de segurança, tendo em vista relatório da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que apontou problema estrutural na ponte, representando inclusive risco aos passageiros – após a interdição, o transporte no trecho passou a ser realizado por meio de ônibus.Desde a reconstrução, a Ponte São João nunca havia passado por uma grande reforma, que viria a ocorrer em 2010, na gestão do prefeito João Henrique
Em 29 de dezembro de 2012, a reforma da Ponte São João foi finalizada, incluindo a duplicação da via. 




domingo, 5 de maio de 2013

O Subúrbio Ferroviário de Salvador

Muito já se falou sobre a cidade de Salvador, entretanto, quero comentar sobre as belezas do seu subúrbio ferroviário que são bastante variadas. Localizados no entorno junto ao mar ficam os subúrbios de Lobato, Plataforma, Itacaranha, Escada, Praia Grande, Periperi, Coutos, Paripe, os quais eram servidos pelos trens da antiga Viação Férrea Federal Leste Brasileira e atualmente pela estação de trens suburbanos tocados pela CBTU, e, transportes urbanos da cidade. O bairro de Plataforma além desses meios de transportes dispõe também de um hidroporto, que com suas lanchas liga o referido bairro ao da Ribeira, servindo não só de ponto turístico, mas também como opção de meio de transporte para seus moradores. O patrimônio arquitetônico de Plataforma apresenta alguns restaurados como: a Igreja São Braz, a Estação Almeida Brandão, o Cine Plataforma (Centro Cultural Plataforma) e a Praça São Braz, dentre outros não restaurados como a Fábrica de Tecidos São Brás (Fatbrás). Turistas e visitantes que vêm até Plataforma ainda se encantam com suas belas paisagens, pois o referido bairro está localizado às margens da Baía de Todos os Santos de onde podemos avistar a enseada dos tainheiros, a Ribeira, a Boa Viagem, bem como a silhueta de algumas das ilhas que fazem parte do litoral baiano.
A Capela São Braz localizada em Plataforma segundo pesquisadores foi construída pelos jesuítas em 1638. Recebeu esse nome porque era o nome do padroeiro do lugar dado pelos jesuítas que ali chegaram. “Foi erguida de taipa sobre um pequeno monte” ao redor de aldeias indígenas que tinha como objetivo catequizar os índios. Mais tarde a construção foi substituída por pedra e manteve o nome original.
Segundo estudiosos a igreja foi invadida pelos holandeses quando aqui (Salvador) chegou Maurício de Nassau no século XVII. Devido às reformas que sofreu inclusive em 1919, quando foi ampliada, perdeu muito da sua característica barroca. A imagem atual de São Braz foi doada pela família Almeida Brandão porque a original foi levada para Portugal para restauro e não mais retornou. A Igreja de São Braz tornou-se paróquia em 1965 e congrega as comunidades de: Maria de Nazaré, Santíssima Trindade, Monte Serrat, Transfiguração do Senhor, Nossa Senhora Aparecida, São Francisco de Assis, Nossa Senhora Imaculada Conceição. Suas festas são realizadas no último domingo de janeiro (lavagem da escadaria), a festa do padroeiro em 3 de fevereiro (alvoradas, badaladas, procissão e missas). “A igreja encontra-se em processo de tombamento pelo IPAC”.
Referência:

    Interior da Igreja de São Braz 
                                           
Inscrição na fachada da Igreja de São Braz                                                     Igreja São Braz

Rio Vermelho

Rio Vermelho é um bairro de classe média-alta, localizado na orla marítima da cidade de Salvador, no Estado da Bahia, no Brasil.

foto de  brandãosimas
Localização e Descrição

Localizado entre os bairros de Ondina e Amaralina, tendo ao norte o Engenho Velho da Federação, Santa Cruz e o Nordeste de Amaralina.
Neste bairro estão situados luxuosos hotéis e pousadas, sendo intensa sua vida noturna.
Conhecido pelo clima boêmio, pelos acarajés de Cira, de Regina e de Dinha, e pela colônia de pescadores, seus moradores comemoram anualmente, no dia2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá, rainha do mar.
Em razão de suas estreitas vias, mesmo as principais (ruas Oswaldo Cruz eOdilon Santos) possui um tráfego de veículos difícil.
Confluindo para o Largo de Santana - onde a capela dedicada a esta santa situa-se bem ao meio do caminho, a Rua da Paciência (que recebe o intenso tráfego da Avenida Oceânica), a Avenida Cardeal da Silva e Rua João Gomes - o trânsito sofre ali um afunilamento que em certos horários fica praticamente estagnado. Nas imediações do Largo há outro templo dedicado a Santana.
O Rio Vermelho, que dá nome ao bairro mas também é conhecido como Rio Lucaia, margeia a Avenida Juracy Magalhães Júnior. Próximo a sua foz, existe uma estação de condicionamento prévio de esgotos domésticos, onde resíduos sólidos e partículas em suspensão são separadas do efluente final, que é lançado a 2,7 quilômetros da costa pelo emissário submarino do Rio Vermelho, evitando a contaminação da praia.
Apesar do grande crescimento vertical verificado noutras áreas da capital, o Rio Vermelho ainda conserva-se um bairro essencialmente de casas. As estreitas vias mais antigas receberam nomes que homenageiam importantes cidades baianas, como Caetité, Itabuna,Ilhéus, etc.
Na rua Alagoinhas está a casa que foi a residência do falecido escritor Jorge Amado e de sua esposa Zélia Gattai, e onde estão guardadas as cinzas do Imortal.
Outro importante logradouro do bairro é o Largo da Mariquita, onde está situado o Mercado do Rio Vermelho, antiga e tradicional feira livre.
foto de mendesrocha
História
O Rio Vermelho tem sua história iniciada no século XVI, com o naufrágio de Caramuru ao seu território. Aqui viviam os tupinambás e Caramuru foi o elo de comunicação entre os nativos e os europeus. Quando o primeiro governador-geral chegou a Salvador, as terras a uma légua para o norte e duas léguas para o sertão do Rio Camarajipe foram doadas a Antônio de Ataíde. E assim nasceu o Rio Vermelho. Inicialmente a região tinha poucos habitantes, com uma paisagem de currais, armação de pesca e jesuítas.
Com a invasão holandesa de 1624, muito moradores vieram para o Rio Vermelho, pela distância do local invadido. Aproveitando o clima tenso e a desorganização dos brancos, alguns escravos fugiram para as matas frondosas, formando em 1629 um quilombo no Rio Vermelho. Este quilombo foi esmagado três anos depois pelos capitães-do-mato Francisco Dias de Ávila e João Barbosa Almeida. Os pescadores, que tem presença marcante até hoje, dominavam o lugar no século XVII. Nas palavras do visitante francês Tollenare: " é um povoado de pescadores, de umas 100 cabanas, na foz de um pequeno rio que se lança no mar a uma légua a leste do Cabo de Santo Antônio. Os arredores são encantadores e um forte muito arruinado contribui para o pitoresco da paisagem". Com o passar dos anos, em meados do século XIX, o Rio Vermelho tinha três núcleos de povoamento definidos: Paciência, Mariquita e Santana. No último havia a igreja velha da matriz, e atraía pessoas de todos os cantos da cidade devido aos festejos religiosos.

Cultura e Religiosidade
O bairro é referido na canção Onde o Rio é mais baiano de Caetano Veloso:
"E agora estamos aqui / Do outro lado do espelho / Com o coração na mão / Pensando em jamelão no Rio Vermelho".
O bairro concentrou as festas de devoção a Santana e, com a mística da religiosidade afro-descendente, também reuniu o culto a Iemanjá, divindade protetora dos pescadores, ambas com festejos anuais bastante populares na Capital.

Publicado por Vera Lago


Santo Antônio Além do Carmo


O Centro Histórico de Salvador abrange o núcleo primitivo da cidade colonial e sua expansão geográfica até o final do século XVIII. Da Praça Municipal – aberta em meio à densa mata tropical pelo primeiro Governador-Geral Tomé de Souza, em 1549 – ao Largo de Santo Antônio Além do Carmo, campo de batalha onde se enfrentaram soldados brasileiros e holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, em 1683, monumento da arquitetura civil, religiosa e militar compõe em cenário dos séculos.
Das Portas de Santa Luzia, que guardavam o limite sul da antiga cidade murada de taipa, até as grossas paredes do Forte de Santo Antônio Além do Carmo, vigilante contra invasores do lado norte, o Centro Histórico de Salvador divide-se em três áreas que podem ser conhecidas de uma só vez: da Praça Municipal ao Largo de São Francisco, o Pelourinho e do Largo do Carmo ao Largo do Santo Antônio.

Vários prédios em ruínas do Centro Histórico passaram a ser recuperados, isoladamente, nos últimos 30 anos. Porém, a partir de 1991, este trabalho teve um grande impulso com a revitalização de quarteirões inteiros de antigas residências, conventos e igrejas. É por isso que hoje existem mais de 800 edifícios com fachadas e interiores restaurados, dentre os quais alguns adaptados para novas funções, devido à meta de revitalizar a área com fins culturais.
A área entre o Largo do Carmo e o Largo de Santo Antônio Além do Carmo mostra a expansão da cidade a partir do século XVII e tem como principal monumento o conjunto religioso formado pela Igreja e Convento de Nossa Senhora do Carmo e pela Igreja da Ordem Terceira do Carmo. As igrejas do Santíssimo Sacramento na rua do Passo – com sua monumental escadaria de acesso – da Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão e de Santo Antônio Além do Carmo merecem atenção pela beleza de suas fachadas e interiores. O Oratório da Cruz do Pascoal é uma construção pitoresca situada no meio de um largo da rua de Santo Antônio Alem do Carmo, baluarte da defesa da antiga cidade pelo lado norte.
Publicado por Vera Lago

Largo Dois de Julho


Largo Dois de Julho é uma praça da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, situada na sua parte antiga e possuindo uma pequena feira.
O Largo possui um formato em L invertido, sendo acessada a partir da Rua Carlos Gomes por vários becos, como a rua do Cabeça e a rua da Faísca. A partir do Largo tem-se a rua do Maciel, Areial de Baixo e Areial de Cima e, pela rua Fagundes Varela, comunica-se com a Cidade Baixa, até a Avenida Lafaiete Coutinho.


Muito antes de se chamar Dois de Julho, o local era 
o caminho para a Vila Velha (atual Vitória), onde moravam alguns dos colonizadores portugueses. Séculos depois, o Largo Dois de Julho recebe esse nome em homenagem ao dia da Independência da Bahia: foi local de desfile do Exército Brasileiro após a vitória, em 1823.






Publicado por Vera Lago

Aflitos


Vizinho ao Campo Grande e ao Passeio Público, o  bairro dos Aflitos é formado por um largo, uma praça logo ao lado, onde há a Igreja dos Aflitos, e duas ladeiras, uma à direita e outra à esquerda do largo. O Largo dos Aflitos serviu para inspiração para que o compositor Tom Zé escrevesse o que declarou, em seu show na Concha Acústica do TCA, em 2006, serem seus mais bonitos versos, que fazem parte da faixa Augusta, Angélica e Consolação: “Quando eu vi / Que o largo dos aflitos / Não era bastante largo / Pra caber minha aflição, / Eu fui morar na estação da luz, / Porque estava tudo escuro / Dentro do meu coração.” Veja vídeo abaixo:




Mirante dos Aflitos

O Mirante dos Aflitos é uma ótima pedida para quem busca uma visão privilegiada da Baía de Todos os Santos. De lá se vê a Ilha de Itaparica, o porto de Salvador e vários navios atracados na baía, o Solar do Unhão, o Forte de São Marcelo e toda a costa desde o Comércio até a Ponta de Humaitá, em Montserrat. Os mais atentos conseguem ver até mesmo a Igreja do Senhor do Bonfim. Uma das atrações do mirante é o belo pôr-do-sol visto dali. 

Teatro Gamboa Nova

Desde sua inauguração nos anos 70, o Teatro Gamboa Nova está relacionado à arte de vanguarda. Nas décadas seguintes, sua história intercalou momentos de efervescência com períodos de pouca atividade. Em julho de 2007, sob a direção do ator e diretor teatral Maurício Assunção, o espaço foi reinaugurado com o propósito de movimentar a cena cultural baiana realizando apresentações de teatro, música e dança. 
E abrigando exposições otográficas e de artes plásticas na Galeria Jayme Fygura, localizada em suas dependências.

A revitalização do teatro oferece aos artistas, que trabalham com uma estética inovadora, a oportunidade de mostrar o seu trabalho através do projeto Gamboa Nova, no qual não há cobrança de pauta.  O espaço também está de portas abertas para receber outros espetáculos e eventos fora do projeto,  mas com a cobrança de pauta.

Além da programação diversificada, o Gamboa oferece ao público acesso a preços populares para assim promover a democratização da cultura. Confira nossa programação: de quarta à sábado, os espetáculos começam às 20 horas, aos domingos, às 17 horas. Nesses dias, os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Publicado por Vera Lago

UNEB BRASIL I: UNEB BRASIL I: Roteiro turístico da Barra


MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA


Enviado por Vera Lucia Souza Nunes

Igrejas em Salvador



  
                                     

    Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia
 
 
 
 

Localizada na cidade Baixa, próxima ao elevador Lacerda, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia é uma das paróquias mais antigas da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, sua construção é datada de 1623. Sua primeira igreja foi feita por determinação do primeiro governador-geral do Brasil: Tomé de Sousa.
O papa Pio XII declarou Nossa Senhora da Conceição padroeira única e secular do Estado da Bahia.
                               Igreja do Senhor do Bonfim
 
 
 
Localizada na Cidade Baixa, no bairro Bonfim, a igreja Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, foi construída entre 1746 e 1754, para abrigar a imagem do Senhor Bom Jesus do Bonfim, trazida de Lisboa, em 1745. Em 1927, o papa Pio XI elevou o templo à dignidade de Basílica.
O Senhor do Bonfim é o padroeiro da Bahia e um ícone da fé baiana. A igreja atrai muitos devotos, turistas e peregrinos.
A tradicional Festa do Bonfim é celebrada desde o século 18, em janeiro. O dia do padroeiro ocorre no 2º domingo, depois da Festa da Epifania do Senhor.
 


           Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

 

 
 
Localizada no Centro Histórico de Salvador, na ladeira do Pelourinho a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída para a comunidade negra, começou a ser erguida em 1704 pela irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, formada por negros escravizados e outros que já tinham alcançado a liberdade.  
 


           Catedral Basílica Primacial de São Salvador
  
 


Localizada na Praça do Terreiro de Jesus, Bairro do Pelourinho, a Catedral Basílica Primacial de São Salvador é a igreja mãe de todas as igrejas na circunscrição Eclesiástica de São Salvador da Bahia, onde fica a cátedra do Arcebispo metropolitano cardeal primaz do Brasil. Nela também se encontra a sede da Paróquia da Transfiguração do Senhor. Essa igreja Catedral é a antiga capela do colégio dos jesuítas, que no ano de sua supressão foi entregue à Arquidiocese, e também porque a antiga catedral fora demolida.
É nesta igreja que o cardeal primaz preside os principais atos litúrgicos de sua sé.